terça-feira, 29 de março de 2011
Uma Aventura com Azia
Já sabemos que há algumas coisas que as mulheres não suportam. Como seres venusianos que são, normalmente apenas querem o que não podem ter. E quando finalmente obtêm o que queriam ter, ficam obcecadas com o que têm.
Sobretudo, as mulheres querem ter duas coisas, já sabemos: controlo e poder (sobre nós, seres de Marte). O que não controlam é o que querem. Não é ao acaso que uma mulher só se interessa pelos homens que não lhe ligam nenhuma, mesmo que não valham nada, ao passo que nem olham para aqueles que até podem ser bons rapazes mas que realmente gostam delas. Como já os controlam e dominam, não os querem: querem os que as desprezam e magoam. Mas adiante.
A pior coisa que se pode fazer a uma mulher não é desprezá-la, odiá-la, maltratá-la. Nada disso. A pior coisa de todas que se lhes pode fazer é dar-lhes poder e controlo sobre algo e depois tirar-lho. Não sabem viver ou conviver com essa perda.
Um homem é, imagine-se, ministro da educação. Imagine-se que quer implementar algo ao calhas, digamos, um modelo de avaliação. Todos o consideram mau, menos ele. O mais normal seria, para a maioria dos homens, pensar, "bom, arranja-se outro..." e mudar. Anos mais tarde perde o cargo, como é normal em democracia. Simples: procura novo emprego.
Uma mulher é, imagine-se, ministra da educação. Imagine-se que quer implementar algo ao calhas, digamos, um modelo de avaliação. Todos o consideram mau, menos ela. "Não mudo! Tem que ser este! EU É QUE MANDO! Por uma vez na vida estou a mandar em coisas, em pessoas, EM HOMENS, É COMO EU DIGO E PRONTO." e nunca dará o braço a torcer. Anos mais tarde perde o cargo, como é normal em democracia. E, ao mesmo tempo, o que teimosamente defendeu, inventou, quer perpetuar contra tudo e todos com o único propósito de mostrar quem manda, sem sequer pensar que o modelo pode ser um monte de excrementos, ou sabendo que em nada difere de uma bosta de elefante mas pondo SEMPRE o orgulho acima da racionalidade. Que faz a mulher neste caso? Birra. Fala ao país, chama irresponsáveis a todos, mente descaradamente, dizendo que o que defende é o melhor do mundo (mesmo com o jornalista dizendo-lhe que 97% da população escolar está contra), diz mesmo que esse número só pode ser falso e, qual criança de dois anos a quem se retira um chupa, a mulher nunca em toda a sua vida superará que perdeu, que perdeu o seu poder, que o seu orgulho foi ferido.
À atenção das mulheres que lêem este blog: por favor, não sigam o exemplo desta senhora. Sejam um bocadinho menos "gajas" de vez em quando, aprendam a dar o braço a torcer, a perder, a ganhar também. Não fiquem obcecadas com o que podem ter ganho com mérito e esforço, pois perdem toda a razão com estas birrinhas.
Quanto à senhora que sabemos, visto que já não tem salvação, deixo-lhe a ideia para um novo livreco no título deste post. Ou então, deixe-nos em paz e vá lavar qualquer coisa.
A revolta dos pastéis de nata
Se há algo a que qualquer mulher aspira é poder, por uma vez na vida, por um momento, poder ser de alguma forma superior a um homem. Essa superioridade pode traduzir-se em coisas como mandar-nos lavar a loiça e nós acedermos ao pedido, conseguirem ultrapassar-nos na estrada (porque estamos distraídos a acender o cigarro ou a sintonizar o rádio), ou por nos esconderem o pastel de nata que acabámos de comprar no trabalho e que deixámos abandonado na nossa mesa. Essa sensação de alcançar o inalcançável, o poderem controlar-nos e/ou serem superiores a nós, traduz-se em coisas tão ridículas como "sei onde está o teu pastel de nata mas não to dou". Como quem diz, "até o descobrires, estou numa posição superior".
Nada disso. Vejamos na estrada: uma mulher sente-se realizada, feliz para o resto do dia, do mês se for preciso, se ultrapassar um homem na estrada. É natural. Numa tarefa onde sabem que são claramente inferiores a nós (como, de resto, em quase todas as outras) em técnica, perícia, arte, a sua satisfação vem do facto de terem sido melhores que um dos nossos espécimes. Mas porque são assim? Nós sabemos, por exemplo, que elas são bem melhores a lavar pratos, a limpar a casa, a trocar fraldas (a cozinhar não, visto que os melhores cozinheiros do mundo são homens), mas não nos vangloriamos por trocar fraldas mais rápido que elas...
Adoro vê-las nas praxes académicas. Na condição de praxantes, não de praxadas. Imaginemos quatro pessoas, lendo os seus pensamentos:
Homem a ser praxado: "Isto é uma seca. Quero sair daqui. Mas ao menos estou a beber de borla."
Mulher a ser praxada: "Vou-me vingar."
Homem a praxar: "Aquela caloira é mesmo boa. Vou ser bonzinho para ela a ver se ganho uns pontos."
Mulher a praxar: "Estou a controlar pessoas! Estou a mandar em homens!"
Pronto, sabemos que é uma sensação única na vida. Há que deixá-las ter este saborzinho na boca por breves momentos. Mas quando fui praxado, deixei no ar a mais sábia frase alguma vez dita por um homem, e esse homem foi um primo meu de três anos. Quase um bébé. Mas a frase, dita a seco naquele momento, quando aquele ser venusiano, no seu mundo de ilusão momentâneo, achava que mandava em alguém, foi de tal forma chocante para a praxante que nunca mais a vi a praxar ninguém (acho que foi chorar para um canto qualquer). Portanto, qualquer homem a ser praxado, que não tenha grande medo de poder vir a sofrer actos retaliatórios, que não queira ter qualquer tipo de envolvimento futuro com a praxante, apenas tem que dizer, como aquele grande sábio de três anos disse, do alto da inerente sapiência, inocência e espontaneidade da sua idade:
- Não me chateies. Vai lavar qualquer coisa.
Nada disso. Vejamos na estrada: uma mulher sente-se realizada, feliz para o resto do dia, do mês se for preciso, se ultrapassar um homem na estrada. É natural. Numa tarefa onde sabem que são claramente inferiores a nós (como, de resto, em quase todas as outras) em técnica, perícia, arte, a sua satisfação vem do facto de terem sido melhores que um dos nossos espécimes. Mas porque são assim? Nós sabemos, por exemplo, que elas são bem melhores a lavar pratos, a limpar a casa, a trocar fraldas (a cozinhar não, visto que os melhores cozinheiros do mundo são homens), mas não nos vangloriamos por trocar fraldas mais rápido que elas...
Adoro vê-las nas praxes académicas. Na condição de praxantes, não de praxadas. Imaginemos quatro pessoas, lendo os seus pensamentos:
Homem a ser praxado: "Isto é uma seca. Quero sair daqui. Mas ao menos estou a beber de borla."
Mulher a ser praxada: "Vou-me vingar."
Homem a praxar: "Aquela caloira é mesmo boa. Vou ser bonzinho para ela a ver se ganho uns pontos."
Mulher a praxar: "Estou a controlar pessoas! Estou a mandar em homens!"
Pronto, sabemos que é uma sensação única na vida. Há que deixá-las ter este saborzinho na boca por breves momentos. Mas quando fui praxado, deixei no ar a mais sábia frase alguma vez dita por um homem, e esse homem foi um primo meu de três anos. Quase um bébé. Mas a frase, dita a seco naquele momento, quando aquele ser venusiano, no seu mundo de ilusão momentâneo, achava que mandava em alguém, foi de tal forma chocante para a praxante que nunca mais a vi a praxar ninguém (acho que foi chorar para um canto qualquer). Portanto, qualquer homem a ser praxado, que não tenha grande medo de poder vir a sofrer actos retaliatórios, que não queira ter qualquer tipo de envolvimento futuro com a praxante, apenas tem que dizer, como aquele grande sábio de três anos disse, do alto da inerente sapiência, inocência e espontaneidade da sua idade:
- Não me chateies. Vai lavar qualquer coisa.
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